segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Percorrendo a Costa Vicentina - Vila Nova de Milfontes

 Depois de almoçarmos e dar uma espreitadela a Sines lá rumamos pela Costa Vicentina em direção ao sul, mas fomos dar uma espreitadela a Vila Nova de Milfontes.

Percebemos que a melhor paragem seri no miradouro na foz do rio Mira, o mesmo que avistamos do Castro da Cola, em Ourique, serpenteando no vale.

Vamos lá então conhecer um pouco de Vila Nova de Milfontes, freguesia do concelho de Odemira, e já foi concelho na companhia da vila do Cercal (1486-1836), tendo em 1836 passou a ser freguesia do Cercal, e na atualidade é freguesia de Odemira desde 1855.

A vila de Vila Nova de Milfontes foi fundada em 1486 por decreto de D. João II, localiza-se na foz do rio Mira, desenvolvendo-se a partir do se fácil acesso ao mar, tendo sido um anteporto de Odemira.

Dentro da vila temos para ver o forte de São Clemente (1599-1602), no reinado de D. Filipe II.

Quanto ao espólio arqueológico ficou-me em reserva para uma posterior visita, isto depois de uma consulta sobre o que visitar na área envolvente á vila de Vila Nova de Milfontes, a necrópole da Idade do Ferro do Galeado.

Vamos lá a mostrar o que avistamos do miradouro que se localiza frente ao Oceano Atlântico na foz do Mira.

Lá ao fundo está a ponte que nos permitirá saltar as margens do Mira para seguirmos rumo ao Sul.


Daqui avistamos o casario da Vila e o Forte de São Clemente, que um dia destes será objeto de uma visita de proximidade.
Do lá de lá a extensa praia das furnas na foz do Mira.
E eis-nos na rotundo do miradouro da foz do Mira, com a estátua do Arcanjo no seu centro.



Lá na outra margem por esta altura só se fossemos lanchar, mas também depois do fausto almoço de peixe no "Beicinho" não havia grande apetite.
Mas uma visita mais prolongada, e com um possível repasto num qualquer restaurante que nos pareça de aconselhar, fica para outra maré, e marás há muitas.
Fiquem bem e, continuem a cuidar-se.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Percorrendo a Costa Vicentina - Sines

 A história da vila de Sines sempre esteve ligada ao mar , onde se encontram vestígios arqueológicos desde a pré-história, pelo que podemos afirmar que a presença humana na região é muito antiga.

Por lá passaram os povos mediterrâneos que vinham até à costa atlântica comercializar com os habitantes da região, terão tido presenças assíduas celtas, gregos, entre outros.

Os romanos, visigodos e posteriormente os muçulmanos tornaram sines como um porto importante para importação e exportação de mercadorias, quer para povos distantes quer para os próprios domínios destes povos.

Os cavaleiros da Ordem de Santiago, cuja sede era em Santiago do Cacém, chega e para ocupar o Castelo de Sines, que protege a vila e o seu porto, a partir do séc. XIII, em 1217. O primeiro foral é dado por D. Pedro I, em novembro de 1362, sendo em julho 1512, confirmado novo foral por D. Manuel I, com a outorga de novo fora.

 Desde sempre, pelo que vimos, a economia de Sines foi sempre centrada no mar e no seu porto, com a construção do terminal petrolífero, e com a edificação das refinarias ali implantadas, é um dos nossos portos de referencia.

Como chegamos perto da hora do almoço, foi essa a nossa primeira visita. E que visita, recomendo uma visita ao restaurante O Beicinho, só vos digo que as sardinhas e os carapaus grelhados estavam um mimo, e que dizer da maçã assada, só mesmo degustando.

Vamos lá a uma visitinha não muito demorada porque o caminho é longo para até ao sul.
Claro que começamos pelo castelo.


Dali avista-se a praia e a respetiva enseada.


E a igreja, que não podemos visitar porque era hora do almoço e, encontrava-se fechada.


Lá estava junto ás muralhas e olhando o mar a estátua do Vasco da Gama.
Há sempre uma igreja numa qualquer esquina.
O antigo e o moderno bem enquadrados.
Fica agendada nova visita esta mais demorada, pois, há muito mais que visitar, a história de Sines é muito rica.
Fiquem bem e cuidem-se.


quarta-feira, 2 de setembro de 2020

Casa Balalaica ou Casa do Sal

Em 2018, mais precisamente em Junho, de visita a Castro Marim sob um sol escaldante procuramos procuramos conhecer melhor a vila, e uma dessas preciosidades com que nos deparamos ao virar da esquina foi a Casa Balalaica ou Casa do Sal, antigo armazém de armazenamento de sal proveniente das inúmeras salinas que rodeiam o concelho, convertida pelo município em área de exposições temporárias.
E, lá fomos nós á descoberta do conteúdo, e o que encontramos foi uma exposição etnográfica "Do mar á serra, somos o que fomos", com elementos que mostravam o que era a sociedade do interior até ao litoral algarvio, que se estendia da serra até ao mar com o rio Guadiana como companheiro.
Vou deixar-vos com a imagens recolhidas sem mais qualquer palavra.
























Espero que tenham gostado desta exposição temporária.
Fiquem bem e cuidem~se.

sábado, 22 de agosto de 2020

Alcoutim e a sua história

Alcoutim foi desde o Paleolítico Médio um dos muitos locais do ocidente da Península Ibérica ocupado pelo Homo Sapiens, foram identificados no concelho, nas diferentes freguesias, Monumentos Megalíticos, como, antas, menires, tholos ou cistas megalíticas, até aos nossos dias, passando pela ocupação romana, visigótica e islâmica.
Podemos ver no Museu de Arqueologia, situado dentro do que resta do castelo de Alcoutim, onde encontramos objectos provenientes das diferentes estações arqueológica que se localizam por todo o concelho.
Vamos lá á visita a Alcoutim, à Vila, Castelo e Museu, começamos por saudar a vila espanhola de Sanlúcar de Guadiana localizada na margem esquerda do rio Guadiana, vamos lá á visita.

Chegamos á porta de acesso ao Castelo, e preparamonos para visitar o Museu de Arqueologia.
Entremos no museu.








Um dos objetivos desta visita era vermos os muitos jogos encontrados nas pesquisas arqueológicas que se realizaram nas diversas estações. Há jogos de diferentes providencias, 
Uma visita deveras interessante







Saídos do museu voltamos a saudar Sanlúcar de Guadiana, das ameias do castelo de Alcoutim, com o seu castelo fronteiriço lá no alto, uma povoação a visitar um dia destes com uma viagem de barco partindo de Alcoutim.




Saídos do castelo partimos á descoberta da vila, e o que eu guardei para vós foi, o confronto muito bem realçado com estátuas, dos Guardas Fiscais e os Contrabandistas que toda vida se confrontaram até á abertura definitiva das fronteiras, populações pobres na estremenha de dois países assim sobreviveram ao longo de séculos.
O Guarda Fiscal.
O Contrabandista
Pelas ruas estreitas encaminhamo-nos para a saída da vila.

Pelo percurso junto ao rio Guadiana em direção a Vila Real de santo António, ainda visitamos uma estação arqueológica da "Villa Romana do Montinho das Laranjeiras"
Infelizmente ou felizmente, não sei,  em 2018 quando visitei a vila o que se vai era pouco porque estava por limpar, e no site da CM está apresentável conforme se pode ver na foto.
Havemos de lá voltar, porque, ficou muito para visitar, mesmo dentro da vila.
Fiquem bem e cuidem-se.