Ei-nos nas Salinas de Rio Maior, únicas salinas que se encontram no interior de Portugal, bem longe do mar, poderíamos falar em milagre, não da mão do homem mas da natureza.
Em 1177 as minas foram adquiridas pela Ordem do Templo (Séc. XII), hoje são geridas por uma cooperativa salineira, embora seja natural que exploração fosse mais antiga, possivelmente já exploradas pelos Árabes (Séc. VIII-XII), ou mesmo anterior.
Mas, não tem nada de ato de milagre, o que acontece é que este sal nasce naturalmente de uma mina de sal-gema existente na Serra dos Candeeiros, resta dizer que este sal é diferente do extraído do mar, pois, é rico em potássio.
As salinas estão classificadas como imóvel de interesse público desde 1997 (DL n.º 67/97, DR. I.ª série-B, n.º 301 de 31/12/1997), tornando-se assim um polo turístico no centro de Portugal.
Os muitos talhos que se vislumbram até aos armazéns.
As antigas picotas com que, antes da mecanização, se retirava a água salgada para os talhos.
Os antigos armazéns de sal hoje transformados em lojas, onde o movimento de visitantes nacionais e estrangeiros se movimentam, dando vida ao local.
O poço de onde é extraída a água salgada.
A área comercial, onde desde a venda de sal aos restaurantes há de tudo.
A rua principal.
Os belos efeitos provocados pela preparação para a recolha do sal.
E tal como começamos com uma paisagem geral da salina, agora na abalada, com a ideia de que daqui fazíamos um pôr do Sol espetacular, e até á próxima, voltaremos de certeza para ver os presépios de sal.
Fiquem bem cuidem-se.