Em 2018, numa das muitas visitas a Castro Marim decidi aprofundar, fotograficamente, melhor o que a história nos tinha para contar no espaço temporal que medeia o Período Neolítico e a Idade Meia, no castelo localizam-se por isso dois núcleos museológicos, o arqueológico e o da inquisição. Com uma leitura complementar ficamos a saber que por aqui passaram, além dos povos do período do neolítico, passaram fenícios, cartagineses, gregos, romanos, visigodos e árabes.
O castelo de Castro Marim edificado possivelmente sobre um castro ou povoado do período neolítico e, posteriores ocupações até ser definitivamente ocupado pelos portugueses após a conquista desta praça forte por D. paio Peres Correia em 1242.
É-lhe concedida cartas de foral nos anos de 1277, D. Afonso II, em 1282, por D. Dinís, que reforça as muralhas, ampliando o castelo com a muralha de fora, em 1504, D. manuel doa-lhe nova carta de foral, sofre de novo obras de restauro.
Foi também sede da Ordem de Cristo entre 1319 e 1358 por desejo de D. Dinís, ano em que foi por indicação de D. Pedro I transferida para Tomar.
Já chega de história vamos lá á visita, começamos pelo núcleo museológico que nos mostra as barbaridades aplicadas pela Igreja durante a Inquisição, actualmente noutro polo museológico dentro do castelo, no paiol.
Vamos entrar na antiga igreja do castelo, a Igreja de Santiago, hoje local onde se encontra o legado funesto da Inquisição.
Na igreja de Santiago encontra-se por esta altura uma exposição relacionada com a Ordem de Cristo, que teve no castelo de Castro Marim a sua primeira sede.
As imagens dispensam comentários, dada a sua demonstração de violência, é só uma pequena parte do espólio.Na segunda parte iremos ver o núcleo museológico de arqueologia, as muralhas do castelo e a zona envolvente com as suas salinas e sapai, à distância de um clic.
Fiquem bem e cuidem-se ...