Depois de termos degustado as enguias fritas com um arrozinho de tomate e, acabado com a carne do alguidar e as migas, tomado o cafezinho acompanhado de uma pera bêbada e um pudim flan caseiro, daqueles tipo doces da avô, rumamos à saída de Mértola em direção ao Pomarão, que dista segundo o mapa cerca de 22 Km.
O Pomarão é uma aldeia piscatória no leito do rio Guadiana, do outro lado fica Espanha, serviu no fim do séc XIX e até 1984, quando é revogado o contrato com a última concessionária La Sabine, como porto do minério extraído nas Minas de São Domingos.
Depois de algumas incertezas lá tomamos o caminho certo, e andamos, andamos, e eis que surgem os primeiros seres vivos, gado bovino em plena sesta, que o calor apertava.
A barragem do Chanza ou Chança, conforme a margem em que estejamos.
Lá em baixo o Rio Guadiana.
Marina do Pomarão.
Espanha lá na outra margem.
E, visualizamos as ruínas do porto mineiro do Pomarão, que poderia ser à muito um museu a céu aberto do que era a zona de exportação do minério extraído e deslocado das minas de São Domingos para o Pomarão por via férrea.
O forno comunitário.
Um engenho de apoio ao porto de carga.
Uma única rua, onde se vislumbram muitos edifício presumivelmente utilizados como apoio ao porto, e que mereciam outra utilização que a não de ruína.
Para jusante vemos o percurso do rio Guadiana.
Uma imagem do Alentejo profundo, longe de tudo e de todos, neste caso o Pomarão está muito mais próximos de Espanha que dos portugueses.
De regresso novo gado pastando, neste caso cabras.
Parte de uma manada junto a uma charca.
As ruínas abandonadas de uma propriedade.Vagonetes que nos lembram como era transportado o minério extraído nas minas de São Domingos.
A Igreja da povoação de Salgueiros, onde viramos em direção às minas de São Domingos.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020