A ida à ilha de Tavira é um dos percursos mais bonitos que se faz todos os anos, uma a duas vezes, tomamos o barco na cidade e rumamos ria a fora em direção à ilha barreira que protege a ria Formosa do lado do Barlavento algarvio.
O percurso é ladeado de sapais e salinas, onde a fauna se alimenta, por esta altura, estamos em junho de 2019, os flamingos e as restantes aves encontram-se na fase de nidificação, não sendo muito fácil encontrar grandes bandos.
Não fomos só desfrutar de uma viagem, fomos também tirar partido das águas límpidas da ilha, e fazer um passeio ao longo do areal até à Terra Estreita, de onde se avista a freguesia de Santa Luzia, terra do polvo.
É ali que largam os barcos para a ilha.
Mas, neste caso, timos de passar para a outra margem do Gilão pela ponte antiga de construção romana, mais conhecida pela
Ponte Romana.
Ao longo da viagem avistam-se antigas industria do sal.
Sem pre passa por nós um barco de pesca ou outro de transporte de passageiros.
Aproximamo-nos do outro porto que dá acesso à ilha, as Quatro Águas, ou seja fica na interdição de quatro braços de mar.
Começa-se com a aproximação á foz do rio a ver um dos maiores arraiais de pesca ao atum, hoje uma unidade hoteleira, Hotel Vila Galé Albacora, no passado
Arraial Ferreira Neto.
A arte desenvolvida da utilização de objetos recolhidos na praia.
Então, lá fomos nós dar um passeio pelo areal até à Terra Estreita, uma das muitas prais que se ligam na ilha.
Podemos ver um marco geodésico, que serviria em tempos passados de ponto de referencia aos pescadores no mar.
O cais de acesso e lá ao longe a
freguesia de Santa Luzia de onde partem barcos para a Terra Estreita.
Este geodésico tem uma história relacionada com o empreendedorismo, coisas de tugas, que não é coisa recente, um pescador que decidiu ganhar uns cobres por fora, já que a pesca dava pouco. Mandou alguém abrir ali uma cavidade onde introduziu uma santa, e assim levava os turistas à ilha para verem mais um fenômeno religioso.
Parece que isso caiu em desuso, felizmente.
Lá londe Santa Luzia a terra do polvo e porque não do sal também, como toda esta região.
Bom agora fomos a banhos, e depois de um lauto almoço na ilha parece que vamos de regresso a Tavira.
No barco de regresso a Tavira, a cabine está decorada com os objetos da nossa meninice.
Vamos deixar para trás as Quatro Águas, e passar pelo porto e marina.
Lá vamos rio acima em direção a Tavira.
Espero que goste, um dia destes mostro-vos a viagem em Setembro.
Fiquem bem e cuidem-se.