quinta-feira, 22 de outubro de 2020

Recordando o "Pego do Inferno" em Tavira no passado

 Em 2011 visitei o "Pego do Inferno" em Tavira, que é uma das 3 cascatas, cascata do Pomarinho e a cascata da Torre, que se encontram no percurso da ribeira da Asseca, na freguesia de Santo Estevão. Já me tinham falado neste excelibre do sotavento algarvia, diziam-me que vinha populaça de todos os lados em romaria, de Espanha então eram aos magotes, não havia turista que não fosse lá ver ou tomar mesmo o seu banho de água doce, como se de um santuário se tratasse.

Bom! Lá decidimos procurar o caminho para tal santuário de água doce, esta visita por obra do destino aconteceu um ano antes do grande incêndio que destruiu todo o passadiço de acesso ao "Pego do Inferno" que aconteceu em 2012.

Mas, o mais estranho é que os sites que divulgam o turismo continuam a manter este local como um atrativo a visitar, mesmo que nesta altura os acessos sejam difíceis e perigosos.

existe também neste caso uma lenda que procura justificar o injustificável, ou seja os seus 7 metros de profundidade, e reza essa mesma lenda do "Pego do Inferno" de que certo dia uma carroça com os seus ocupantes e animais de tiro, se despenhou na lagoa, e que tudo desapareceu, constando que a lagoa não tinha fundo, enfim lendas.

Deixo-vos então aqui as imagens que serão para todo o sempre uma recordação de uma paisagem bela que ao que contam os "jornais de caserna" em Tavira que nunca foi reabilitado este local, não pelos custos dessa reabilitação, mas sim para proveito dos laranjais a montante, possivelmente nesta altura serão mais pomares de peras abacates ou outra qualquer fruta tropica, onde os algarvios procura a galinha dos ovos de ouro para enriquecerem.

Estas imagens são também a revolta pela destruição que vem acontecendo um pouco por todo o Alentejo da nossa riqueza arquitetônica que os nossos antepassados do Neolítico nos legaram.






















Para a posteridade aqui ficam algumas imagens do que foi outros um lugar de culto que deixou de existir por incuria ou maldade do "Homo Sapian".
Fiquem bem e continuem a cuidar-se.