sábado, 15 de agosto de 2020

Por Alcobaça em direção a Rio Maior. (Parte III)

Ei-nos nas Salinas de Rio Maior, únicas salinas que se encontram no interior de Portugal, bem longe do mar, poderíamos falar em milagre, não da mão do homem mas da natureza. 
Em 1177 as minas foram adquiridas pela Ordem do Templo (Séc. XII), hoje são geridas por uma cooperativa salineira, embora seja natural que exploração fosse mais antiga, possivelmente já exploradas pelos Árabes (Séc. VIII-XII), ou mesmo anterior.
Mas, não tem nada de ato de milagre, o que acontece é que este sal nasce naturalmente de uma mina de sal-gema existente na Serra dos Candeeiros, resta dizer que este sal é diferente do extraído do mar, pois, é rico em potássio.
As salinas estão classificadas como imóvel de interesse público desde 1997 (DL n.º 67/97, DR. I.ª série-B, n.º 301 de 31/12/1997), tornando-se assim um polo turístico no centro de Portugal.

Os muitos talhos que se vislumbram até aos armazéns.


As antigas picotas com que, antes da mecanização, se retirava a água salgada para os talhos.

Os antigos armazéns de sal hoje transformados em lojas, onde o movimento de visitantes nacionais e estrangeiros se movimentam, dando vida ao local.


O poço de onde é extraída a água salgada.



A área comercial, onde desde a venda de sal aos restaurantes há de tudo.



A rua principal.


Os belos efeitos provocados pela preparação para a recolha do sal.
E tal como começamos com uma paisagem geral da salina, agora na abalada, com a ideia de que daqui fazíamos um pôr do Sol espetacular, e até á próxima, voltaremos de certeza para ver os presépios de sal.
Fiquem bem cuidem-se.

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Por Alcobaça em direção a Rio Maior. (Parte II)

Cá vamos nós em direção a Rio Maio, onde, o grande objectivo é visitar as Salinas de Rio Maior.
Na mensagem anterior tinha prometido falar no restaurante onde degustamos um comida serrana, pois meus amigos, estivemos a almoçar no Parque Naturam das Serras de Aires e dos Candeeiros, mais propriamente na aldeia de Chãos, mais propriamente no Restaurante Terras Chã, da Cooperativa para o Desenvolvimento Local.
Lá em baixo fica a Freguesia de Alcobertas, já por lá passamos,
Mas de momento estamos a ver algumas fotos da Aldeia de Chãos

Depois de termos degustado o galo, as espetadas, as migas, o bacalhau e o cabritos devidamente acompanhados e, perfeitamente confeccionados, aconselho vivamente uma visita à região mas acima de tudo ao restaurante.
Partimos à descoberta da aldeia e, encaminhamos serra a baixo em direção a Alcobertas.

Fizemos um pequeno desvio para visitarmos a aldeia dos Olhos de Água de Alcobertas, onde a nascente que lhe dá o nome brota do interior da terra.


A próxima paragem foi na Igreja Paroquial e Dólmen transformado em capela, onde o monumento megalítico foi acrescentado à igreja.   




Uma picota no meio de um terreno de cultura.
Visitamos também os Silos Medievais e o Forno Medieval de Alcobertas.







E chega a visita de Alcobertas, rumamos agora em direção a Rio Maior para visitar as salinas.
Fiquem bem e cuidem-se.

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Por Alcobaça em direção a Rio Maior. (Parte I)

Quem passa por Alcobaça e não visita o Mosteiro de Santa Maria de Alcobaça, mosteiro cisterciense, uma cópia fiel do primitivo mosteiro construído sobre a fé de Bernardo de Claraval fundador da Ordem de Cister, a Abadia de Claraval em França, terceira “filha” de Cister, sendo Bernardo o escolhido para Abade., perde um pouco do conhecimento da fé medieval que aterrorizava o homem de antão.
A fachada da abadia está em processo de limpeza, com que nos congratulamos.



 Ali ao fundo degusta-se umas saborosas delicias conventuais e não só.
 O interior da abadia com o altar ao fundo.
 Vamos visitar o panteão onde estão supostamente sepultados os Pedro e Inês.

 Vamos visitar o mosteiro começando pela sala dos reis.


 O refeitório, onde o abade tinha direito a refeição melhorada em relação aos seus confrades.
O pretenso lavatório comunitário, uma relíquia.
 Vista de uma torre dos carrilhões da abadia.
 A cozinha com a sua chaminé e a mesa de cozinha em pedra. Aqui a pode apreciar-se a utilização do ferro que suporta a chaminé caso raro para a época.
 O taque de lavagem que associado aos diversos tanques laterais recebiam a água do próprio rio Alcoa e Baça, que na sua associação deram nome à vila de Alcobaça. O tanque ao centro tinha umas comportas que permitiam uma inundação controlada com que se inundava a cozinha proporcionando assim uma lavagem geral da cozinha. Gente engenhosa.

O jardim interior de um claustro adjacente ao mosteiro primitivo.
 O dormitório dos noviços.
 Do dormitório visualiza-se o interior da abadia onde repousam Pedro e Inês.
 O acesso ao dormitório dos noviços.
 Acesso à sala dos abades.

 Do jardim do claustro vislumbra-se uma das torres da abadia.

 Uma das muitas ruas de Alcobaça.
Um dos rios que deram o nome a Alcobaça.
Mais tarde conto-vos onde almoçamos.
Fique,m bem.