quarta-feira, 24 de junho de 2020

A caminho do Pomarão

Depois de termos degustado as enguias fritas com um arrozinho de tomate e, acabado com a carne do alguidar e as migas, tomado o cafezinho acompanhado de uma pera bêbada e um pudim flan caseiro, daqueles tipo doces da avô, rumamos à saída de Mértola em direção ao Pomarão, que dista segundo o mapa cerca de 22 Km.
O Pomarão é uma aldeia piscatória no leito do rio Guadiana, do outro lado fica Espanha, serviu no fim do séc XIX e até 1984, quando é revogado o contrato com a última concessionária La Sabine,  como porto do minério extraído nas Minas de São Domingos.
Depois de algumas incertezas lá tomamos o caminho certo, e andamos, andamos, e eis que surgem os primeiros seres vivos, gado bovino em plena sesta, que o calor apertava.


  A barragem do Chanza ou Chança, conforme a margem em que estejamos.
 Lá em baixo o Rio Guadiana.
  Marina do Pomarão.
 Espanha lá na outra margem.
 E, visualizamos as ruínas do porto mineiro do Pomarão, que poderia ser à muito um museu a céu aberto do que era a zona de exportação do minério extraído e deslocado das minas de São Domingos para o Pomarão por via férrea.


 O forno comunitário.

 Um engenho de apoio ao porto de carga.
Uma única rua, onde se vislumbram muitos edifício presumivelmente utilizados como apoio ao porto, e que mereciam outra utilização que a não de ruína.
 Para jusante vemos o percurso do rio Guadiana.
Uma imagem do Alentejo profundo, longe de tudo e de todos, neste caso o Pomarão está muito mais próximos de Espanha que dos portugueses.
De regresso novo gado pastando, neste caso cabras.
Parte de uma manada junto a uma charca.
  As ruínas abandonadas de uma propriedade.
 Vagonetes que nos lembram como era transportado o minério extraído nas minas de São Domingos.
A Igreja da povoação de Salgueiros, onde viramos em direção às minas de São Domingos.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

sábado, 20 de junho de 2020

Em Mértola de passagem ..

De regresso a Sintra passamos por Mértola onde almoçamos no Café Restaurante Muralha, onde degustamos umas enguias fritas acompanhadas por arroz de tomate e salada, para completar a degustação marchou uma carne do alguidar acompanhadas por umas migas de pão, tudo muito saboroso e, o serviço sempre acompanhado por uma simpatia alentejana, neste caso por um alentejano e uma algarvia, recomendo. 
E deixo aqui o meu agradecimento ao senhor da loja de calçado onde comprei umas botas tradicionais ternos indicado o restaurante.
A paragem foi para isso mesmo almoçarmos, de caminho fomos vistar o porto mineiro do Pomarão, uma pequena aldeia piscatória que em tempos foi o centro da exportação mineira das minas de São Domingos, para onde nos deslocamos posteriormente para verificarmos que após as obras de requalificação, que decorriam quando da primeira vez por lá passamos, estavam realizadas, o que encontramos satisfez a objetiva do fotografo.
O castelo lá no alto quando entramos em Mértola vindos do Algarve, sempre imponente.







 Aquela ponte que nos permite transpor o rio Oeiras, também com a sua imponência.
 O rio Oeiras correndo lá em baixo no vale.
E a sapataria onde sempre que quiserem podem aquirir algo com que cobrir os pé.
 Onde podem ir almoçar sempre com a simpatia dos donos.


 Mértola do outro lado do rio Guadiana.
Desfrutem enquanto enquanto se pode.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

Visitar a vila de Mértola (III) - Descer ao rio á Torre do Rio

Vamos  junto ao rio apreciar a Torre do Rio e a vida no rio Guadiana.
"Saindo pela Porta da Ribeira em direção ao rio e partindo das antigas muralhas romanas, alinham-se ainda imponentes os pegões de um pontão que dava acesso em época tardo-romana à Torre do Rio. Além de permitir o acesso à água sem sair das muralhas, esta construção era um importante ponto de apoio na defesa do porto, não só por poder abrigar uma guarnição militar, como também por controlar uma corrente de ferro que, de uma margem à outra impedia as embarcações inimigas de subir o rio. Poderosos talha-mares resistiam à violência das águas invernais. Pela sua técnica construtiva e funções, é um monumento único no nosso país. Um caminho calcetado leva o visitante a visitar um sistema de túneis e poços que em épocas antigas introduzia as águas do rio no interior das muralhas. Subindo a escadaria da Torre do relógio chega-se ao largo da Câmara Municipal."
A Torre do Rio que se perpetua para além da formação de Portugal como nação
 As muralhas romanas
 A Torre do Rio.

 As muralhas romanas.
 O rio Guadiana cheio de vida dentro, fora e no ar torna Mértola única.
Patos reais.
 Cegonhas.
Ave de rapina.
 A Torre do Relógio.
 O gato veio despedir-se.
 Está na hora de abalar, este museu fica para outra altura, já não eram horas de visitas.
Mais uma vez espero que gostem, e isto vos incentivem a uma visita a Mértola.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Visitar a vila de Mértola (II) - Visita ao castelo e à Mesquita/Igreja Matriz

Vamos entrar no castelo de Mértola que foi edificado pela Ordem de Santiago, o local foi ocupado desde a Idade do Ferro, tendo o castelo sido edificado sobre antigas construções romanas e de um povoado fortificado da época islâmica, do alto da penedia domina todo o povoado de Mértola. A Torre de Menagem, ainda imponente no seu formidável volume, assinala a época em que Mértola foi durante um século a sede da Ordem de Santiago.








A Igreja Matriz edificada na antiga Mesquita, no local onde terá havido um templo romano e depois paleocristão e onde, em finais do século XII d.C., foi construída de raiz uma mesquita, tendo sido depois da reconquista pela Ordem de Santiago erigida a acutal Igreja Matriz de Mértola. Da antiga mesquita almóada restam quatro portas de arco ultrapassado e o mihrab, o nicho para onde os muçulmanos dirigem às suas orações. 
Podemos ver que após a reconquista a Ordem de Santiago impõe na fachada o seu símbolo.

 Num espaço adjacente, atualmente musealizado, a arquelogia descobriu os alicerces do antigo templo paleocristão sobre o qual se ergue o edifício factual,e onde se encontra um pequeno museu arqueológico.
Uma das quatro porta da época islâmica

Depois de sairmos da Igreja Matriz rumamos em direção ao rio Guadiana, pelo caminho fomos ao encontro do Museu de Arte sacra da misericórdia. 
E, fomos visitar o dito museu que guarda um acervo interessante de arte sacra cristã.



Pequeno mas interessante, onde se guardam andores, e outros elementos da simbologia religiosa.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020