No Alentejo profundo encontramos no concelho de Mora um santuário mariano que começou a ser edificado no século XV tendo como sempre origem numa lenda, lenda essa que um visionário se encontra normalmente em grandes dificuldades, o visionário e a sua vaca foram visitados por "Nossa Senhora", vale o que vale, a verdade é que a primeira capela, é edificado pensa-se que em 1424, e em 1785 possivelmente foi então edificada a igreja tal como hoje a podemos visitar.
Mas primeiro havia que procurar um local onde mais tarde podermos reconfortarmos o estomago com uns pratos da culinária alentejana.
Por conselho de um habitante das brotas decidimos descer as escadas que temos à nossa frente.
No cimo das escadas podemos vislumbrar lá ao longe o santuário.
Os peregrinos podiam logo à entrada da barroca que nos vai levar ao santuário uma fonte que podemos ler na placa que a encima uma oferta de uma das muitas confrarias que aqui criaram as suas casas de peregrinos.
Caminhamos pela barroca onde se encontram as casas das diferentes confrarias em direção ao santuário.
E alcançamos o Santuário de Nossa Senhora das Brotas.
Quando chegamos junto da igreja do santuário e, como a sede aperta durante a peregrinação que se realiza em pleno calor de Agosto, iremos matar a sede nesta fonte que segundo apurei no local em tempos antanhos corria de baixo da própria igreja, havendo mesmo dentro da sacristia um poço.
Um primeiro painel, neste caso em azulejaria, encima e decora a varanda que fica por cima da entrada nobre da igreja.
Dentro podemos verificar que a igreja tem dois momentos de construção que realçam a diferença de épocas da sua construção.
Podemos ver a beleza do seu altar.
O altar onde se encontra uma réplica da imagem que de que é a principal protagonista da lenda.
O teto também é alusivo á lenda.
O retábulo que conta a história de que a lenda fala.
A pia batismal como sempre encontra-se enclausurada e gradeada.
Um painel reportando Cristo na cruz.
A Igreja na sua plenitude .
E como acontece depois de uma visita abalamos pela barroca fora na procura das migas e da carne do alguidar, que precedeu uma degustação de um borrego bem cozinhado
Mas ainda tinhamos de fazer alguma preparação para chegarmos à mesa do restaurante "O Poço"
Aqui fica o convite a uma visita à aldeia das Brotas e ao seu santuário.
Fiquem bem.
Sites para consulta:
Nota: Fotos de 2020
Quem eu sou e como é que para aqui cheguei, sou filho de abril, em 1974 com os meus 21 anos alcancei a liberdade plena, tinha acabado o período negro do Salazarismo. Fui militar, operário químico, sindicalista, coordenador da indústria farmacêutica e, por último funcionário municipal, até que a pausa antes do fim chegou. VIVA A LIBERDADE PLENA!
