sexta-feira, 6 de novembro de 2020

Tavira e o rio Gilão

Uma volta pela cidade de Tavira num dia soalheiro de 2019, mais propriamente em Junho, sem adivinhar que o ano seguinte seria muito diferente.
O velho cais do Gilão.

Rotunda do novo mercado municipal
As salinas do produtor  Rui Simeão Tavira Sal, um senhor muito simpático com que conversamos este ano, e onde fiz uma das minhas melhores fotos de flamingos. Com vastos conhecimentos sobre a extração de sal e um defensor acérrimo da sua qualidade.

O antigo mercado municipal, que até há pouco tempo estava acompanhado pela lota, mas que há vários anos é um local de exploração comercial, com restaurantes e lojas de artesanato, e onde se realizam eventos culturais.
O rio Gilão navegável até ao mercado municipal.
A ponte romana.
A baixa de Tavira.
O jardim do coreto.
Fiquem bem.e cuidem-se.

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Por sapais e salinas de Tavira

 Por sapais e salinas de Tavira, em setembro e outubro de 2020, nos muitos passeios que habitualmente fazemos quando estamos na cidade, este foi dos que mais prazer me deram.

É só uma pequena amostra do que a beleza dos flamingos e as outras espécies que se alimentam nos sapais e nas salinas que rodeiam Tavira nos podem proporcionar.















Fiquem bem e cuidem-se

Viagem à Ilha de Tavira pelo Gilão

A ida à ilha de Tavira é um dos percursos mais bonitos que se faz todos os anos, uma a duas vezes, tomamos o barco na cidade e rumamos ria a fora em direção à ilha barreira que protege a ria Formosa do lado do Barlavento algarvio.

O percurso é ladeado de sapais e salinas, onde a fauna se alimenta, por esta altura, estamos em junho de 2019, os flamingos e as restantes aves encontram-se na fase de nidificação, não sendo muito fácil encontrar grandes bandos.

Não fomos só desfrutar de uma viagem, fomos também tirar partido das águas límpidas da ilha, e fazer um passeio ao longo do areal até à Terra Estreita, de onde se avista a freguesia de Santa Luzia, terra do polvo. 

É ali que largam os barcos para a ilha.

Mas, neste caso, timos de passar para a outra margem do Gilão pela ponte antiga de construção romana, mais conhecida pela Ponte Romana.

Ao longo da viagem avistam-se antigas industria do sal.
Sem pre passa por nós um barco de pesca ou outro de transporte de passageiros.




Aproximamo-nos do outro porto que dá acesso à ilha, as Quatro Águas, ou seja fica na interdição de quatro braços de mar.
Começa-se com a aproximação á foz do rio a ver um dos maiores arraiais de pesca ao atum, hoje uma unidade hoteleira, Hotel Vila Galé Albacora, no passado Arraial Ferreira Neto.


Também do barco se avista uma fortaleza, hoje completamente ao abandono, o Forte do Rato ou de Santo António, mandado edificado por D. Sebastião para proteger a foz do rio Gilão.


A arte desenvolvida da utilização de objetos recolhidos na praia.

Então, lá fomos nós dar um passeio pelo areal até à Terra Estreita, uma das muitas prais que se ligam na ilha.

Podemos ver um marco geodésico, que serviria em tempos passados de ponto de referencia aos pescadores no mar.
O cais de acesso e lá ao longe a freguesia de Santa Luzia de onde partem barcos para a Terra Estreita.
Este geodésico tem uma história relacionada com o empreendedorismo, coisas de tugas, que não é coisa recente, um pescador que decidiu ganhar uns cobres por fora, já que a pesca dava pouco. Mandou alguém abrir ali uma cavidade onde introduziu uma santa, e assim levava os turistas à ilha para verem mais um fenômeno religioso.
Parece que isso caiu em desuso, felizmente.
Lá londe Santa Luzia a terra do polvo e porque não do sal também, como toda esta região.
Bom agora fomos a banhos, e depois de um lauto almoço na ilha parece que vamos de regresso a Tavira.
No barco de regresso a Tavira, a cabine está decorada com os objetos da nossa meninice.


Vamos deixar para trás as Quatro Águas, e passar pelo porto e marina.

Lá vamos rio acima em direção a Tavira.
Espero que goste, um dia destes mostro-vos a viagem em Setembro.
Fiquem bem e cuidem-se.