quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Viagem à Ilha de Tavira pelo Gilão

A ida à ilha de Tavira é um dos percursos mais bonitos que se faz todos os anos, uma a duas vezes, tomamos o barco na cidade e rumamos ria a fora em direção à ilha barreira que protege a ria Formosa do lado do Barlavento algarvio.

O percurso é ladeado de sapais e salinas, onde a fauna se alimenta, por esta altura, estamos em junho de 2019, os flamingos e as restantes aves encontram-se na fase de nidificação, não sendo muito fácil encontrar grandes bandos.

Não fomos só desfrutar de uma viagem, fomos também tirar partido das águas límpidas da ilha, e fazer um passeio ao longo do areal até à Terra Estreita, de onde se avista a freguesia de Santa Luzia, terra do polvo. 

É ali que largam os barcos para a ilha.

Mas, neste caso, timos de passar para a outra margem do Gilão pela ponte antiga de construção romana, mais conhecida pela Ponte Romana.

Ao longo da viagem avistam-se antigas industria do sal.
Sem pre passa por nós um barco de pesca ou outro de transporte de passageiros.




Aproximamo-nos do outro porto que dá acesso à ilha, as Quatro Águas, ou seja fica na interdição de quatro braços de mar.
Começa-se com a aproximação á foz do rio a ver um dos maiores arraiais de pesca ao atum, hoje uma unidade hoteleira, Hotel Vila Galé Albacora, no passado Arraial Ferreira Neto.


Também do barco se avista uma fortaleza, hoje completamente ao abandono, o Forte do Rato ou de Santo António, mandado edificado por D. Sebastião para proteger a foz do rio Gilão.


A arte desenvolvida da utilização de objetos recolhidos na praia.

Então, lá fomos nós dar um passeio pelo areal até à Terra Estreita, uma das muitas prais que se ligam na ilha.

Podemos ver um marco geodésico, que serviria em tempos passados de ponto de referencia aos pescadores no mar.
O cais de acesso e lá ao longe a freguesia de Santa Luzia de onde partem barcos para a Terra Estreita.
Este geodésico tem uma história relacionada com o empreendedorismo, coisas de tugas, que não é coisa recente, um pescador que decidiu ganhar uns cobres por fora, já que a pesca dava pouco. Mandou alguém abrir ali uma cavidade onde introduziu uma santa, e assim levava os turistas à ilha para verem mais um fenômeno religioso.
Parece que isso caiu em desuso, felizmente.
Lá londe Santa Luzia a terra do polvo e porque não do sal também, como toda esta região.
Bom agora fomos a banhos, e depois de um lauto almoço na ilha parece que vamos de regresso a Tavira.
No barco de regresso a Tavira, a cabine está decorada com os objetos da nossa meninice.


Vamos deixar para trás as Quatro Águas, e passar pelo porto e marina.

Lá vamos rio acima em direção a Tavira.
Espero que goste, um dia destes mostro-vos a viagem em Setembro.
Fiquem bem e cuidem-se.

terça-feira, 3 de novembro de 2020

A ilha de Tavira e a arte feita de plástico

Em junho de 2019, em uma das muitas idas à praia na Ilha de Tavira, decidi pontuar esta mensagem com a arte realizada com o lixo que o mar arremessa para o areal, e começa-se a encontrar recipientes para plástico em muitos locais, na ilha e mesmo dentro da cidade, com a forma de peixes.

Deixo-vos aqui uma pequena amostra como se chega à ilha e da arte exposta ao longo do acesso ao mar.

É sempre uma viagem de cerca de 20 minutos pelo rio em direcção à ilha ladeados por sapais e salinas onde a fauna é diversa.


Arraial Ferreira Neto, hoje um hotel em tempos remotos um arraial da pesca ao atum.



Recepiente para recolha de plástico.
Marco geodésico na Terra Estreita.
As 4 Águas, um terminal mais próximo da ilha.
Não estava fácil.
Fiquem bem e cuidem-se.

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

A praia do Barril - Pedras d´El Rei ..

 Esta visita à praia do Barril no ano de 2019, em Pedras d´El Rei, na freguesia de Santa Luzia, Tavira, aconteceu num dia de ventania, o que não permitiu desfrutar de uma manhã de praia. pertence ao sistema dunar denominadas ilhas barreira que protegem a costa algarvia e, que protege o interior da ria Formosa, permitindo que nos sapais a vida marinha e de outras espécies que procuram alimentação e proteção se desenvolvam em harmonia com o ecossistema.

Na maré-baixa podemos verificar que a vida é profundamente activa.

O sapal e a ponte flutuante que nos dá acesso à praia


um braço de mar protegido pelo sistema dunar onde a praia se localiza.
Nós vamos a pé, mas há quem vá no comboio.
Uma Garça-branca-pequena (Egretta garzetta) procurando alimento na maré baixa do sapal.

Lá longe está o inicio da linha do comboio, e por detrás o aldeamento das Pedras d' El Rei.

A aldeia de Santa Luzia onde o polvo é rei, cozinhado das mais variadas formas na quase totalidade dos restaurantes.
O comboio ao longo do trageto passa por nós diversas vezes.


O cemitério de ancoras restos da atividade da pesca ao atum na forma de cerco, sendo aqui a fixação de uma armação de pesca. 
Olhem como estava mau para a praia dediquei-me a fotografar a Pega-rabuda(Pica pica).



O arraial da praia do Barril transformado em zona balnear, restauração e lojas de artesanato.


Bem! Vamos embora que o almoço esperava por nós.
Espero que tenham gostado, da próxima mostro a prai em dia de calmaria.
Fiquem bem e cuidem-se sff.