segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Tavira Bike Race 2019 - prova noturna BTT - AlgarvEventos

 Hoje trago-vos as fotos de 15 de Junho de 2019, Tavira, de uma prova de Tavira Bike Race 2019 -prova noturna BTT - AlgarvEventos, que só foram possíveis porque nesse dia eu estava à hora e no local certo para as fazer, porque este evento estava a passar-me ao lado.

Prova essa que foi organizada pelo CBTT Clube Bike Team Tavira, e trago-vos estas imagens porque penso que este ano não foi possível voltarem a organizar dada as restrições provocadas pelo Covid19.

Imagens para a posteridade.











De muitas dezenas fotos realizadas estas foram as que considerei que mostravam melhor o evento.
Fiquem bem e cuidem-se.

domingo, 1 de novembro de 2020

Revelim de Sto. António em Castro Marim

 Em 2018, quando de uma das muitas visita a Castro Marim não podíamos deixar de ir ao Revelim de Santo António, ou o que resta desta fortificação erigida no cerro da Rocha do Zambujal,  a nascente da vila, ligando-se quer ao antigo Castelo, quer ao Forte de S. Sebastião.

A finalidade desta fortificação era o controlo do curso do rio Guadiana, e foi mandado erigir, mandado erigir por D. João IV, no inicio da Guerra da Restauração (1640-1668), e deve o nome à Ermida de Santo António que já se encontrava no local.

A aparência actual deve-se à requalificação terminada em 2008, que beneficiou tanto a reabilitação actual do revelim, como da Ermida e do Moinho.

É um bom local para se estar em paz com a natureza, o silencio é uma das suas qualidade, e podemos sempre tomar um café na cafetaria integrada no centro de interpretação.










Fiquem bem.

sábado, 31 de outubro de 2020

O castelo de Castro Marim, a sua sala de torturas e o museu de arqueologia... (Parte II)

Em 2018, numa das muitas visitas a Castro Marim decidi aprofundar, fotograficamente, melhor o que a história arqueológica e medieval, no castelo localizam-se dois núcleos museológicos, arqueológico e o da inquisição, nos contavam. Com uma leitura mais complementar ficamos a saber que por aqui passaram, além dos povos do período do neolítico, fenícios, cartagineses, gregos, romanos, visigodos e árabes. 

O castelo de Castro Marim edificado possivelmente sobre um castro ou povoado do período neolítico e, posteriores ocupações até ser definitivamente ocupado pelos portugueses após a conquista desta praça forte por D. paio Peres Correia em 1242.

É-lhe concedida cartas de foral nos anos de 1277, D. Afonso II, em 1282, por D. Dinís, que reforça as muralhas, ampliando o castelo com a muralha de fora, em 1504, D. manuel doa-lhe nova carta de foral, sofre de novo obras de restauro.
Foi também sede da Ordem de Santiago entre 1319 e 1358, ano em que foi por indicação de D. Pedro I transferida para Tomar.
Já chega de história vamos lá á visita, este é o núcleo museológico que nos mostra quem viveu neste território desde o Período do Neolítico
Mas primeiro vamos ver das muralhas as vistas para os sapais de salinas que se estendem até ao rio Guadiana, para lá dele é Espanha.



Vamos entrar no núcleo museológico de arqueologia/história.






Saímos do museu e vamos então ver as vistas que ficam para além das muralhas do castelo.
Podemos ver também que a exploração arqueológica prossegue.
Algo de  estranho são aqueles pombais que certamente poluiem as salinas.
Em direção à saída
Ruínas de uma qualquer dependência do castelo.
Estamos de saída.
Espero que tenham gostado desta pequena amostra do que é o interior do castelo e o seu museu de arqueologia.
Fiquem bem e cuidem-se

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

O castelo de Castro Marim, a sua sala de torturas e o museu de arqueologia... (Parte I)

 Em 2018, numa das muitas visitas a Castro Marim decidi aprofundar, fotograficamente, melhor o que a história nos tinha para contar no espaço temporal que medeia o Período Neolítico e a Idade Meia, no castelo localizam-se por isso dois núcleos museológicos, o arqueológico e o da inquisição. Com uma leitura  complementar ficamos a saber que por aqui passaram, além dos povos do período do neolítico,  passaram fenícios, cartagineses, gregos, romanos, visigodos e árabes. 

castelo de Castro Marim edificado possivelmente sobre um castro ou povoado do período neolítico e, posteriores ocupações até ser definitivamente ocupado pelos portugueses após a conquista desta praça forte por D. paio Peres Correia em 1242.

É-lhe concedida cartas de foral nos anos de 1277, D. Afonso II, em 1282, por D. Dinís, que reforça as muralhas, ampliando o castelo com a muralha de fora, em 1504, D. manuel doa-lhe nova carta de foral, sofre de novo obras de restauro.
Foi também sede da Ordem de Cristo entre 1319 e 1358 por desejo de D. Dinís, ano em que foi por indicação de D. Pedro I transferida para Tomar.


Já chega de história vamos lá á visita, começamos pelo núcleo museológico que nos mostra as barbaridades aplicadas pela Igreja durante a Inquisição, actualmente noutro polo museológico dentro do castelo, no paiol.

Vamos entrar na antiga igreja do castelo, a Igreja de Santiago, hoje local onde se encontra o legado funesto da Inquisição.
Na igreja de Santiago encontra-se por esta altura uma exposição relacionada com a Ordem de Cristo, que teve no castelo de Castro Marim a sua primeira sede.
As imagens dispensam comentários, dada a sua demonstração de violência, é só uma pequena parte do espólio.









Na segunda parte iremos ver o núcleo museológico de arqueologia, as muralhas do castelo e a zona envolvente com as suas salinas e sapai, à distância de um clic.
Fiquem bem e cuidem-se ...

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Sítio Arqueológico do Alto da Vigia na Praia das Maçãs - Colares/Sintra

O Sítio Arqueológico do Alto da Vigia, contem as ruínas de um Santuário Romano dedicado na antiguidade pelos romanos primeiramente ao Sol e ao Mar, e mais tarde por conveniência à Lua, localizado num promontório entre a praia das Maçãs e a praia Pequena, começou nos anos a ser estudado em 1505 por Valentim Fernandes, que podemos considerar como o primeiro arqueólogo português, as escavações mandadas fazer pelo rei D. Manuel I para a implantação de uma torre de vigia puseram a descoberto as ruínas deste templo.

Após o século XVI e com o abandono do local e posterior cobertura natural do local, embora houvesse sempre uma ideia da sua existência, só já no ano de 2008 que o Museu Arqueológico de São Miguel de Odrinhas, que tem como seu impulsionador o arqueólogo José Cardim Ribeiro, recomeçou as escavações junto de uma torre de facho de época Moderna que ainda se encontravam visíveis.

Sabemos que a época islâmica também por ali passou com o testemunho arquitetônico de um ribat, tendo sido, até agora várias salas e, numa delas destaca-se um mirhab orientado a Sudoeste, virtualmente no sentido de Meca.

Estas fotografias foram feitas no final de Julho de 2018, quando levei uns amigos a visitar este sitio arqueológico.

Até lá, não voltei, é minha predisposição volta ao sitio para fazer novas fotos, até porque este promontório não era desconhecido para mim.







É um local que recomendo a visitar, mas tenham o máximo cuidado no pisoteio das zonas em exploração arqueológica.
Fiquem e continuem a cuidar-se.