domingo, 28 de junho de 2020

Alcacer do Sal

De passagem por Alcacer do Sal percorrendo a A2 a caminho do Algarve para visitarmos o castro da Cola, no concelho de Ourique, e a perspetiva de irmos a tempo de podermos almoçar mesmo no local do objetivo da visita, decidimos fazer uma paragem estratégica em Alcacer do Sal, e em boa hora que o fizemos, foi logo no primeiro restaurante que encontramos aberto, almoçamos no Restaurante "O Nene", umas soberbas sardinhas acompanhadas por uma salada refrescante, para o final do repasto a acompanhar o café marchou um pudim flan e uma musse caseira.
Enquanto aguardávamos  a hora de irmos almoçar, e depois de marcarmos mesa, fomos dar uma volta pela cidade, ao caminharmos para a beira do rio Sado, demos com a Igreja de Santiago, ficava mesmo a caminho do rio.






Percorrendo as ruas estreitas e antigas de Alcacer do Sal.


A zona ribeirinhas e os seus Galeões do Sal.
E voltamos por novas ruas antigas.
Passamos pelo Passo na Rua marquês de Pombal do séc, XVIII.

E pela rua Paula Leite encontramos uma Casa Senhorial do séc. XVIII.
No Largo Professor Doutor Francisco Gentil encontramos o Fontanário do  Chafariz, quinhentista, datado de 1592.

Voltamos a passar pela igreja de São Sebastião, e lá fomos às sardinhas.

Por hoje é tudo.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

sábado, 27 de junho de 2020

Minas de São Domingos

No regresso do porto do Pomarão, na margem do rio Guadiana, pequena aldeia piscatória e porto de embarque do minério explorado nas Minas de São Domingos, nome que corresponde também ao da povoação alentejana, hoje um polo museológico de arqueologia industrial e de turismo de recreio dada a existência de uma das barragens que forneciam água para a exploração mineira, que foi sendo explorada pelos povos que desde a Idade do Ferro por ali povoaram o território e, pelos Romanos desde o séc. 14 a.C ao séc.  395 d.C., e tendo registado a época áurea com o empreendimento mineiro moderno entre 1854 e 1966, a última empresa foi a Mason & Barry que declarou falência em 1968.
Vamos deixar por aqui os temas históricos, de natureza ecológica entre outros, que ficam para a pesquisa de quem quiser aprofundar os temas.



Passamos pela estrada que apelido dos ninhos das cegonhas tal o número que se encontram instalados ao longo deste percurso. E chegamos ás Minas de São Domingos, ficamos somente pela escombreira que hoje é um enorme lago transformado numa praia fluvial de boa qualidade.







Foi edificada uma Igreja da Mina de São Domingos, edificação essa que terminou a sua construção em 1863.

Com a paisagem dos campos do Alentejo rumamos a Sintra.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

quarta-feira, 24 de junho de 2020

A caminho do Pomarão

Depois de termos degustado as enguias fritas com um arrozinho de tomate e, acabado com a carne do alguidar e as migas, tomado o cafezinho acompanhado de uma pera bêbada e um pudim flan caseiro, daqueles tipo doces da avô, rumamos à saída de Mértola em direção ao Pomarão, que dista segundo o mapa cerca de 22 Km.
O Pomarão é uma aldeia piscatória no leito do rio Guadiana, do outro lado fica Espanha, serviu no fim do séc XIX e até 1984, quando é revogado o contrato com a última concessionária La Sabine,  como porto do minério extraído nas Minas de São Domingos.
Depois de algumas incertezas lá tomamos o caminho certo, e andamos, andamos, e eis que surgem os primeiros seres vivos, gado bovino em plena sesta, que o calor apertava.


  A barragem do Chanza ou Chança, conforme a margem em que estejamos.
 Lá em baixo o Rio Guadiana.
  Marina do Pomarão.
 Espanha lá na outra margem.
 E, visualizamos as ruínas do porto mineiro do Pomarão, que poderia ser à muito um museu a céu aberto do que era a zona de exportação do minério extraído e deslocado das minas de São Domingos para o Pomarão por via férrea.


 O forno comunitário.

 Um engenho de apoio ao porto de carga.
Uma única rua, onde se vislumbram muitos edifício presumivelmente utilizados como apoio ao porto, e que mereciam outra utilização que a não de ruína.
 Para jusante vemos o percurso do rio Guadiana.
Uma imagem do Alentejo profundo, longe de tudo e de todos, neste caso o Pomarão está muito mais próximos de Espanha que dos portugueses.
De regresso novo gado pastando, neste caso cabras.
Parte de uma manada junto a uma charca.
  As ruínas abandonadas de uma propriedade.
 Vagonetes que nos lembram como era transportado o minério extraído nas minas de São Domingos.
A Igreja da povoação de Salgueiros, onde viramos em direção às minas de São Domingos.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

sábado, 20 de junho de 2020

Em Mértola de passagem ..

De regresso a Sintra passamos por Mértola onde almoçamos no Café Restaurante Muralha, onde degustamos umas enguias fritas acompanhadas por arroz de tomate e salada, para completar a degustação marchou uma carne do alguidar acompanhadas por umas migas de pão, tudo muito saboroso e, o serviço sempre acompanhado por uma simpatia alentejana, neste caso por um alentejano e uma algarvia, recomendo. 
E deixo aqui o meu agradecimento ao senhor da loja de calçado onde comprei umas botas tradicionais ternos indicado o restaurante.
A paragem foi para isso mesmo almoçarmos, de caminho fomos vistar o porto mineiro do Pomarão, uma pequena aldeia piscatória que em tempos foi o centro da exportação mineira das minas de São Domingos, para onde nos deslocamos posteriormente para verificarmos que após as obras de requalificação, que decorriam quando da primeira vez por lá passamos, estavam realizadas, o que encontramos satisfez a objetiva do fotografo.
O castelo lá no alto quando entramos em Mértola vindos do Algarve, sempre imponente.







 Aquela ponte que nos permite transpor o rio Oeiras, também com a sua imponência.
 O rio Oeiras correndo lá em baixo no vale.
E a sapataria onde sempre que quiserem podem aquirir algo com que cobrir os pé.
 Onde podem ir almoçar sempre com a simpatia dos donos.


 Mértola do outro lado do rio Guadiana.
Desfrutem enquanto enquanto se pode.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020