sábado, 20 de junho de 2020

Em Mértola de passagem ..

De regresso a Sintra passamos por Mértola onde almoçamos no Café Restaurante Muralha, onde degustamos umas enguias fritas acompanhadas por arroz de tomate e salada, para completar a degustação marchou uma carne do alguidar acompanhadas por umas migas de pão, tudo muito saboroso e, o serviço sempre acompanhado por uma simpatia alentejana, neste caso por um alentejano e uma algarvia, recomendo. 
E deixo aqui o meu agradecimento ao senhor da loja de calçado onde comprei umas botas tradicionais ternos indicado o restaurante.
A paragem foi para isso mesmo almoçarmos, de caminho fomos vistar o porto mineiro do Pomarão, uma pequena aldeia piscatória que em tempos foi o centro da exportação mineira das minas de São Domingos, para onde nos deslocamos posteriormente para verificarmos que após as obras de requalificação, que decorriam quando da primeira vez por lá passamos, estavam realizadas, o que encontramos satisfez a objetiva do fotografo.
O castelo lá no alto quando entramos em Mértola vindos do Algarve, sempre imponente.







 Aquela ponte que nos permite transpor o rio Oeiras, também com a sua imponência.
 O rio Oeiras correndo lá em baixo no vale.
E a sapataria onde sempre que quiserem podem aquirir algo com que cobrir os pé.
 Onde podem ir almoçar sempre com a simpatia dos donos.


 Mértola do outro lado do rio Guadiana.
Desfrutem enquanto enquanto se pode.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

Visitar a vila de Mértola (III) - Descer ao rio á Torre do Rio

Vamos  junto ao rio apreciar a Torre do Rio e a vida no rio Guadiana.
"Saindo pela Porta da Ribeira em direção ao rio e partindo das antigas muralhas romanas, alinham-se ainda imponentes os pegões de um pontão que dava acesso em época tardo-romana à Torre do Rio. Além de permitir o acesso à água sem sair das muralhas, esta construção era um importante ponto de apoio na defesa do porto, não só por poder abrigar uma guarnição militar, como também por controlar uma corrente de ferro que, de uma margem à outra impedia as embarcações inimigas de subir o rio. Poderosos talha-mares resistiam à violência das águas invernais. Pela sua técnica construtiva e funções, é um monumento único no nosso país. Um caminho calcetado leva o visitante a visitar um sistema de túneis e poços que em épocas antigas introduzia as águas do rio no interior das muralhas. Subindo a escadaria da Torre do relógio chega-se ao largo da Câmara Municipal."
A Torre do Rio que se perpetua para além da formação de Portugal como nação
 As muralhas romanas
 A Torre do Rio.

 As muralhas romanas.
 O rio Guadiana cheio de vida dentro, fora e no ar torna Mértola única.
Patos reais.
 Cegonhas.
Ave de rapina.
 A Torre do Relógio.
 O gato veio despedir-se.
 Está na hora de abalar, este museu fica para outra altura, já não eram horas de visitas.
Mais uma vez espero que gostem, e isto vos incentivem a uma visita a Mértola.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Visitar a vila de Mértola (II) - Visita ao castelo e à Mesquita/Igreja Matriz

Vamos entrar no castelo de Mértola que foi edificado pela Ordem de Santiago, o local foi ocupado desde a Idade do Ferro, tendo o castelo sido edificado sobre antigas construções romanas e de um povoado fortificado da época islâmica, do alto da penedia domina todo o povoado de Mértola. A Torre de Menagem, ainda imponente no seu formidável volume, assinala a época em que Mértola foi durante um século a sede da Ordem de Santiago.








A Igreja Matriz edificada na antiga Mesquita, no local onde terá havido um templo romano e depois paleocristão e onde, em finais do século XII d.C., foi construída de raiz uma mesquita, tendo sido depois da reconquista pela Ordem de Santiago erigida a acutal Igreja Matriz de Mértola. Da antiga mesquita almóada restam quatro portas de arco ultrapassado e o mihrab, o nicho para onde os muçulmanos dirigem às suas orações. 
Podemos ver que após a reconquista a Ordem de Santiago impõe na fachada o seu símbolo.

 Num espaço adjacente, atualmente musealizado, a arquelogia descobriu os alicerces do antigo templo paleocristão sobre o qual se ergue o edifício factual,e onde se encontra um pequeno museu arqueológico.
Uma das quatro porta da época islâmica

Depois de sairmos da Igreja Matriz rumamos em direção ao rio Guadiana, pelo caminho fomos ao encontro do Museu de Arte sacra da misericórdia. 
E, fomos visitar o dito museu que guarda um acervo interessante de arte sacra cristã.



Pequeno mas interessante, onde se guardam andores, e outros elementos da simbologia religiosa.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020

Visitar a vila de Mértola (I) - A caminho do castelo e das ruínas romanas

Hoje vou inciar uma sequencia de fotografias de Mértola, dividida em quatro posts para tornar a sua visualização mais apelativa.
Mértola está integrada na zona sul de Portugal, tal como Beja, Serpa, Aljustrel, Moura entre outras cidades no Baixo Alentejo.
Mértola, cidade localizada entre o rio Guadiana(a nascente)e a ribeira de Oeiras (a poente), surge num elevado e rochosos esporão, tal como muitas cidades islâmicas da Península Ibérica de Ronda a Albarracín, cuja posição estratégica no território determinou, desde os "inícios do século II a. C. até século VIII", a sua importância no contexto nacional.
É a partir do rio Guadiana que nasce Mértola,tendo como espinha dorsal deste território o Guadiana, por onde devido à sua navegabilidade permitiu a criação de um ponto de controlo e proteção, Mértola, confluindo, assim, para a criação de um polo de confluência para o escoamento e abastecimento de cidades como Beja e Mérida.
A caminho do castelo e das ruínas romanas, fomos visitar a reconstituição de uma casa tipica de Mértola, a Casa de Mértola, mesmo ao lado do posto de turismo.. 


 Continuando, visitamos a Oficina de Tecelagem de Mértola, mantida pela perseverança de tecelãs, onde se faz tudo de forma tradicional, como cardar e fiar a lã.
Os teares têm algumas centenas de anos.
Um local a visitar.


 Finalmente chegamos à estação arqueológica das ruínas romanas de Mértola
 Com o castelo árabe/medieval da ordem de Santiago, com origens no local desde a idade do Ferro.
 Vislumbra-se ainda uma coleção de mosaicos romanos.
Estamos na entrada de uma enorme galeria subterrânea com 32 metros de comprimento e 6 de altura, é uma sólida estrutura abobadada que servia de suporte à plataforma artificial onde assentava o palácio episcopal, serviu também como zona de arrumações e anos mais tarde como cisterna.
 Zona do interior do palácio.
 Para o intervalo para o almoço fomos degustar ao Migas uns peixinhos do rio fritos com arroz de tomate e umas migas com carne do alguidar, tudo muito bem conficionado e bem servido, aconselho, fica mesmo no centro da vila e virado para o Guadiana.
Fiquem bem.
Fiquem bem.
Nota: Fotos de 2020