terça-feira, 29 de setembro de 2020

Pela serra de Monchique - A caminho do Pico da Fóia

 Ir à Serra de Monchique e não ir ao Pico da Fóia o local mais elevado da serra.

"Pico de Foía, situado na Serra de Monchique, a 902 metros de altitude e a poucos quilómetros da Vila de Monchique, está na zona considerada como jardim do Algarve.

Deste ponto tem uma maravilhosa vista até onde os olhos conseguem alcançar."

Vale pelo que se vislumbra, neste caso pela neblina, ao longe, em todo o redor do monte e muito mais no topo. Neste dia estava uma ventania que sugeria o regresso apressado à Vila de Monchique, pelo que foi essa a melhor decisão, tendo em conta que se aproximava a hora do repasto, no restaurante "A Charrete". 

O que se consegue vislumbrar lá ao longe por entre a neblina é a cidade de Portimão.
Lá no alto uma das muitas tores com antenas.
Lá em baico os inúmeros povoados por onde passamos.

O miradouro da Fonte Santa, de onde fiz as anteriores fotografias.

Lá mesmo no alto, no Miradouro da Fóia.
A Fonte Santa, localizada no miradouro que antecede o acesso final ao Pico da Fóia, existem mais pela estrada, mas esta é a última que vimos.
Só lá fomos quando descíamos para a vila.
Fiquem bem e continuem a cuidar-se.

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Pela serra de Monchique - Caldas de Monchique

 No regresso ao arrabalde da Serra de Sintra, Patrimônio Mundial da UNESCO, passamos pela Serra de Monchique, e começamos por visitar as Caldas de Monchique onde as suas termas vêm desde a antiguidade, talvez mesmo os primeiros utilizadores tenham sido os povos que antecederam os Romanos, mas foram estes que deram e promoveram o termalismo nas Caldas de Monchique.

Sabemos que a Serra de Monchique foi ocupada por povos na antiguidade, provado pelas suas numerosas necrópoles e retantes estações arqueológicos, mas são dos Romano o espólio arqueológico de maior importância, sendo a primitiva exploração termal o de maior relevo.

A história da Serra de Monchique é vasta e por lá também andaram os mouros, e após a expulsão dos mouros por lá ficaram a banhos nas termas os reis de Portugal.


A caminho das termas.
O hotel
Foi aqui que nos foi servido com muita simpatia um café na esplanada do hotel das termas, depois fomos ver as vistas.

Lá para baixo ficam as termas.

O forno comunitário
A ponte sobre a ribeira que escoará as águas do inverno.

A igreja
Lá em cima fica a estrada que nos vai levar à Vila de Monchique.

O miradouro de onde nos despedimos das Cladas de Monchique.

Ficam lá em baixo.

Aqui vamos nós para a Vila de Monchique.
Fiquem bem e procurem cuidar-se.

terça-feira, 22 de setembro de 2020

Percorrendo a Costa Vicentina - Lagos

 Bom após algumas horas de condução pela estrada que nos encaminhava para sul, chegamos a Lagos, cidade com muitos milhares de anos, remonta a 1897 a.C., quando o povo Lacão a edificou, fundada por Brigo, rei das Hespanhas, com o nome de Laccobriga, paramos por aqui para matar a sede e dar uma olhadela pela zona velha da cidade, o que ficava dentro das muralhas do castelo na parte ribeirinha.

E lá fomos para, presumo, um das praças mais antigas de Lagos, onde fomos matar a sede numa das inúmeras cervejarias /restaurante com esplanada, é sempre bor ter esplanada.

Igreja de Santa Maria, e que tive o privilégio e o prazer de fotografar, por que ao ser fotografada pode e vai ser dada a conhecer ao mundo.
Saudamos o Infante D. Henrique.
E fomos à visita, não posso deixar passar o meu espanto por não terem deixado fotografar a igreja de Santo António, alegando que nem sem flash, coisa que raramente uso, iria degradar a talha dourada, e que por qualquer espiritualidade até estragava a madeira, desculpas que não lembram nem ao Diabo.
Pelo caminho passamos por uma pequena edificação religiosa.

O vitral do altar é de uma beleza, que até um Ateu admira.

Pelas ruas estreitas lá fomos à descoberta de mais uma relíquia religiosa, aqui nesta casa situada junto das Portas do Mar, segundo a tradição terá nascido, em 1360, o Beato Gonçalo de Lagos.



No exterior do castelo.
E, cumprimentamos Gil Eanes.
Olhamos para o escudo da cidade e preparamo-nos para iniciar a nossa marcha agora pela vias do Infante em direção a Tavira, nosso destino final.
E voltamos à praça onde miúdos e graúdos se refrescaram, sempre com as igrejas de Santa Maria e São Pedro como fundo.
Ficamos com a certeza de que iriamos voltar num futuro próximo, para visitarmos melhor a cidade e procurar onde comer as boas refeições algarvias.
Fiquem bem e, continuem a cuidar-se.


segunda-feira, 21 de setembro de 2020

Percorrendo a Costa Vicentina - Vila Nova de Milfontes

 Depois de almoçarmos e dar uma espreitadela a Sines lá rumamos pela Costa Vicentina em direção ao sul, mas fomos dar uma espreitadela a Vila Nova de Milfontes.

Percebemos que a melhor paragem seri no miradouro na foz do rio Mira, o mesmo que avistamos do Castro da Cola, em Ourique, serpenteando no vale.

Vamos lá então conhecer um pouco de Vila Nova de Milfontes, freguesia do concelho de Odemira, e já foi concelho na companhia da vila do Cercal (1486-1836), tendo em 1836 passou a ser freguesia do Cercal, e na atualidade é freguesia de Odemira desde 1855.

A vila de Vila Nova de Milfontes foi fundada em 1486 por decreto de D. João II, localiza-se na foz do rio Mira, desenvolvendo-se a partir do se fácil acesso ao mar, tendo sido um anteporto de Odemira.

Dentro da vila temos para ver o forte de São Clemente (1599-1602), no reinado de D. Filipe II.

Quanto ao espólio arqueológico ficou-me em reserva para uma posterior visita, isto depois de uma consulta sobre o que visitar na área envolvente á vila de Vila Nova de Milfontes, a necrópole da Idade do Ferro do Galeado.

Vamos lá a mostrar o que avistamos do miradouro que se localiza frente ao Oceano Atlântico na foz do Mira.

Lá ao fundo está a ponte que nos permitirá saltar as margens do Mira para seguirmos rumo ao Sul.


Daqui avistamos o casario da Vila e o Forte de São Clemente, que um dia destes será objeto de uma visita de proximidade.
Do lá de lá a extensa praia das furnas na foz do Mira.
E eis-nos na rotundo do miradouro da foz do Mira, com a estátua do Arcanjo no seu centro.



Lá na outra margem por esta altura só se fossemos lanchar, mas também depois do fausto almoço de peixe no "Beicinho" não havia grande apetite.
Mas uma visita mais prolongada, e com um possível repasto num qualquer restaurante que nos pareça de aconselhar, fica para outra maré, e marás há muitas.
Fiquem bem e, continuem a cuidar-se.

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

Percorrendo a Costa Vicentina - Sines

 A história da vila de Sines sempre esteve ligada ao mar , onde se encontram vestígios arqueológicos desde a pré-história, pelo que podemos afirmar que a presença humana na região é muito antiga.

Por lá passaram os povos mediterrâneos que vinham até à costa atlântica comercializar com os habitantes da região, terão tido presenças assíduas celtas, gregos, entre outros.

Os romanos, visigodos e posteriormente os muçulmanos tornaram sines como um porto importante para importação e exportação de mercadorias, quer para povos distantes quer para os próprios domínios destes povos.

Os cavaleiros da Ordem de Santiago, cuja sede era em Santiago do Cacém, chega e para ocupar o Castelo de Sines, que protege a vila e o seu porto, a partir do séc. XIII, em 1217. O primeiro foral é dado por D. Pedro I, em novembro de 1362, sendo em julho 1512, confirmado novo foral por D. Manuel I, com a outorga de novo fora.

 Desde sempre, pelo que vimos, a economia de Sines foi sempre centrada no mar e no seu porto, com a construção do terminal petrolífero, e com a edificação das refinarias ali implantadas, é um dos nossos portos de referencia.

Como chegamos perto da hora do almoço, foi essa a nossa primeira visita. E que visita, recomendo uma visita ao restaurante O Beicinho, só vos digo que as sardinhas e os carapaus grelhados estavam um mimo, e que dizer da maçã assada, só mesmo degustando.

Vamos lá a uma visitinha não muito demorada porque o caminho é longo para até ao sul.
Claro que começamos pelo castelo.


Dali avista-se a praia e a respetiva enseada.


E a igreja, que não podemos visitar porque era hora do almoço e, encontrava-se fechada.


Lá estava junto ás muralhas e olhando o mar a estátua do Vasco da Gama.
Há sempre uma igreja numa qualquer esquina.
O antigo e o moderno bem enquadrados.
Fica agendada nova visita esta mais demorada, pois, há muito mais que visitar, a história de Sines é muito rica.
Fiquem bem e cuidem-se.